O cara ri um pouco e continua me segurando. Sinto o hálito de cerveja atravessar meu pescoço quando ele abre a boca para falar.
-Ah, se ela está com você, acho que ela está sozinha, tio. -ele fala cambaleando um pouco e soltando uma risada histérica.
-Eu não sou seu tio, felizmente. Também não vou me rebaixar ao seu nível, então acho melhor soltá-la... -ele diz se aproximando devagar e espalhando um sorriso por seu rosto.
-Ela é minha, tio. -ele repete rindo um pouco.
Sinto meu coração bater um pouco mais forte quando Joe se aproxima um pouco mais. O cara junta ainda mais o meu corpo ao dele, impedindo-me de me soltar. Eu estou de costas para o cara, então dá pra ver perfeitamente o Joe. Não que eu devesse pensar em quanto ele estava lindo, mas era difícil evitar. Sua camisa azul levemente justa faz seus músculos saltarem e seus braços estão cobertos por um casaco jeans. Sua calça também é jeans, só que de um tom diferente, não permitindo que o conjunto fosse brega. O cabelo está molhado e ele cheira a banho. Estamos a um passo de distância.
-Não vai soltá-la mesmo? Já está óbvio que ela minha. -ele sorri malicioso sem me olhar.
-É minha. -ele desafia com a voz meio falhada pelo efeito da bebida.
Joe revira os olhos, levemente irritado pela discussão sem fim. Ele levanta a mão e arranca os braços do cara do meu corpo, fazendo-me cair no chão. Imediatamente, olho para trás, temendo a reação do bêbado. Ele arregala os olhos e franze as sobrancelhas. Olho para Joe logo em seguida e ele sorri sereno, avançando para o bêbado. Ele levanta sua mão fechada em punho e antes de atingir o rosto daquele cara, ele para. O bêbado se joga no chão, começa a chorar e alguns seguranças finalmente aparecem. Vejo Joe olhando-me atentamente ao ser levado pelos seguranças. Vejo eles indo embora e me recomponho. Procuro a saída da baladae enquanto Miley e Selena me seguem assustadas.
-Demi, que gato! -exclama Mi no meu ombro.
-Verdade, e ainda é super fofo! -fala Selena no outro ombro.
-É o Joe. -falo sem nenhuma empolgação na minha voz.
-Joe? Que Joe? Não vai me dizer que é piadinha, que nem do Mário, né? -ri Miley idiotamente.
-Você acha que eu tenho cinco anos? -digo enquanto continuo andando- O que estudou com a gente no Ensino Médio.
-Aquele não é o Joe! -exclama Sel meio alto.
-Eu também não reconheci. -falo tentando passar pela multidão.- Mas é ele.
-Ele está na sua faculdade? -pergunta Miley parecendo interessada.
-Está. -suspiro- Mas nem vem.
-Do que você está falando? Qual é o problema da Mi ficar com ele? E o Josh? -pergunta Selena tensa.
-Não tem nenhum problema! -falo num tom agudo.
-Demi! -exclama Selena me virando, quando estávamos quase na entrada.- É o Josh, não é?
-Não tem nada a ver com o Josh, nem com o Joe. Eu odeio todos eles. Odeio os garotos. -falo cruzando meus braços.
-Você tem certeza? -pergunta Miley séria.
-Ah, vocês querem saber? O Josh está me traindo, ok? E eu também estou traindo ele, mas mentalmente. Eu não acredito que ele fez isso comigo! Aquele ridículo! Espero que ele morra. -digo sentindo as lágrimas beirarem meus olhos.- Mas quer saber? Tanto faz. Tanto faz mesmo. Eu vou atrás de quem realmente gosta de mim.
Viro-me e atravesso a porta, vendo Joe entrando num carro. Aproximo-me dele e cutuco seu ombro. Ele se vira e antes que ele possa fazer alguma coisa eu atiro-me nele. Colo nossas bocas e encaixo nosso beijo. Abro minha boca e beijo-o. Passo uma de minhas pernas ao redor de sua cintura, quando estávamos encostados no carro. Nem me importo com o meu vestido, só queria me vingar. Ele agarra minha coxa enquanto o beijo continua, abre a porta do carro e caímos lá dentro. Ele empurra a fechadura e me larga por um instante.
-Porra, Demetria. -ele murmura lambendo os lábios.
Joe começa a dirigir e logo estamos no apartamento dele. Logo após a porta se fechar, já o agarro novamente. Sinto ele passar a mão por toda a extensão do meu corpo e caímos no sofá. Rapidamente, o resto do mínimo vestido colado em meu corpo já está no chão.
----
E aí, povo? Meio hot né? Sei lá, deu vontade hahaha. Então, desculpa pela demora, não tive tempo, tá? Espero que tenham amado.
Jemi- Tudo é real
"Mesmo quando tudo é real, temos nossas dúvidas."
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Capítulo 11
Oie,
Capítulo 11 pra vocês, minhas/meus lindos/lindas.
Voltei para casa correndo. Olhei para a tela do celular e logo pensei em Josh. Eu não queria ligar para ele, o que era raro. Joguei-me em minha cama. Tão grande, com tanto espaço... Josh não estava lá... Ele nunca estava... Aquela cama deveria ser usada por mais de um, certo? Porque não... Balancei minha cabeça negativamente e coloquei meu travesseiro no rosto. O que eu estava fazendo? Eu deveria querer falar e ficar somente com meu namorado, já que não vejo ele a bastante tempo. O cheiro dele já havia saído de minha cama... O que estava acontecendo comigo? Peguei o celular e decidi ligar para Josh. Arranquei o travesseiro de meu rosto, toquei no nome dele e encostei o aparelho em meu ouvido. Ouvi os primeiros bipes com o coração na mão.
-Amor? -falei.
-Quem é? -perguntou uma voz feminina.
-Ah, desculpa, acho que foi engano, né? -falei pronta para desligar.
-Ei, Benson! Deixa que eu atendo. -falou uma voz masculina ao fundo me impedindo de desligar- Alô?
-Josh? -chamei com raiva- Quem é essa garota?
-Garota? Ah, é que... -ele pausou por um instante me deixando incomodada- Tipo, eu to fazendo um trabalho na faculdade.
-Tipo? -reclamei- Quem é ela?
-Tenho que desligar. Ligo mais tarde. -ele disse antes de desligar.
Joguei o celular na cama, me recuperando pela surpresa. Levantei-me de lá e fui trocar de roupa: coloquei o vestido mais curto que eu tinha. Ele colava no meu corpo, não tinha alças e era vermelho, além do decote que descia quase até o meu umbigo. Tirei o cabelo que sobrava no meu rosto e coloquei para trás, soltei-os, deixando-os negros pela minha pele. Passei maquiagem e peguei minha bolsa. Liguei para Miley, o que não ocorria desde o ensino médio.
-Miley? Aqui é a Demi. -falei rápido- Preciso de uma balada, explico depois.
-Demi! -ela gritou- Quanto tempo, amiga! Vamos lá! Tem uma na rua Gisfa, mas não recomendo. Ah, já sei, vamos lá na da rua Tiruam, é demais. Te encontro lá! O número é 34.
Me despedi e logo desliguei. Fui para o endereço, mesmo sem saber direito pra onde era. Quando cheguei lá, estava muito cheio. Entrei rapidamente, e liguei para Josh.
-Alô? Amor? -falou ele ao atender.
-Josh? -gritei, tentando ultrapassar o barulho para encontrar sua voz.
-Onde você está? -ele gritou de volta.
-Estou na faculdade? -falei rindo.
-Na faculdade? -ele indagou com uma voz estranha.
-Claro. Cheio de gente da faculdade aqui, tipo a Benson. -ri de novo respondendo- Ai, espera aí, gato, te mando uma foto.
Posicionei o telefone e tirei uma foto de mim. Especificamente do meu tronco e das minhas pernas.
-Recebeu, fofo? -perguntei rindo.
-R-Recebi, Demi. -ele gaguejou.
-Gostou, baby? -ri mais um pouco e avistei Miley se aproximando- Tenho que ir agora, campeonato de camiseta molhada. Beijos.
Desliguei o telefone e sorri: eu tinha me vingado. Agora eu só queria ir para casa e dormir para sempre, mas antes que eu pudesse me esgueirar de Miley, ela já estava em minha frente com Selena.
-Demi! -ela gritou enquanto me abraçava
-Miley! -falei com pouca animação, abraçando-a de volta.
-Oi. -falou Selena tímida com um sorriso em seus lábios.
-Oi, Sel. -sorri de volta enquanto Miley me soltava.
Abracei Selena e Miley ficou falando o quanto eu estava mudada e bonita. Circulamos um pouco e logo, Miley já estava agarrando um dos garotos que estavam por lá. Não havia nada de muito especial naquele lugar: era grande e suas paredes de madeira. Estava muito cheio e a maioria das pessoas, bêbadas. De repente, senti alguém me agarrar pela cintura.
-Uma garota linda assim não pode andar desacompanhada por aí. -uma voz grossa sussurrou no meu ouvido.
-Me solta! -gritei me debatendo.
-Solta ela! -incentivou Selena.
-Já disse que uma garota linda -ele disse, colando cada vez mais nossos corpos- não pode andar sozinha por aí.
-Ela não está sozinha. -soou a voz que fez meu mundo parar, a voz que me irritava no ensino médio, a voz do Joe.
Do meu Joe.
--
E aí, leitores? Tá uma droga esse capítulo, eu sei... Mas o próximo vai ser bom, juro!
Capítulo 11 pra vocês, minhas/meus lindos/lindas.
Voltei para casa correndo. Olhei para a tela do celular e logo pensei em Josh. Eu não queria ligar para ele, o que era raro. Joguei-me em minha cama. Tão grande, com tanto espaço... Josh não estava lá... Ele nunca estava... Aquela cama deveria ser usada por mais de um, certo? Porque não... Balancei minha cabeça negativamente e coloquei meu travesseiro no rosto. O que eu estava fazendo? Eu deveria querer falar e ficar somente com meu namorado, já que não vejo ele a bastante tempo. O cheiro dele já havia saído de minha cama... O que estava acontecendo comigo? Peguei o celular e decidi ligar para Josh. Arranquei o travesseiro de meu rosto, toquei no nome dele e encostei o aparelho em meu ouvido. Ouvi os primeiros bipes com o coração na mão.
-Amor? -falei.
-Quem é? -perguntou uma voz feminina.
-Ah, desculpa, acho que foi engano, né? -falei pronta para desligar.
-Ei, Benson! Deixa que eu atendo. -falou uma voz masculina ao fundo me impedindo de desligar- Alô?
-Josh? -chamei com raiva- Quem é essa garota?
-Garota? Ah, é que... -ele pausou por um instante me deixando incomodada- Tipo, eu to fazendo um trabalho na faculdade.
-Tipo? -reclamei- Quem é ela?
-Tenho que desligar. Ligo mais tarde. -ele disse antes de desligar.
Joguei o celular na cama, me recuperando pela surpresa. Levantei-me de lá e fui trocar de roupa: coloquei o vestido mais curto que eu tinha. Ele colava no meu corpo, não tinha alças e era vermelho, além do decote que descia quase até o meu umbigo. Tirei o cabelo que sobrava no meu rosto e coloquei para trás, soltei-os, deixando-os negros pela minha pele. Passei maquiagem e peguei minha bolsa. Liguei para Miley, o que não ocorria desde o ensino médio.
-Miley? Aqui é a Demi. -falei rápido- Preciso de uma balada, explico depois.
-Demi! -ela gritou- Quanto tempo, amiga! Vamos lá! Tem uma na rua Gisfa, mas não recomendo. Ah, já sei, vamos lá na da rua Tiruam, é demais. Te encontro lá! O número é 34.
Me despedi e logo desliguei. Fui para o endereço, mesmo sem saber direito pra onde era. Quando cheguei lá, estava muito cheio. Entrei rapidamente, e liguei para Josh.
-Alô? Amor? -falou ele ao atender.
-Josh? -gritei, tentando ultrapassar o barulho para encontrar sua voz.
-Onde você está? -ele gritou de volta.
-Estou na faculdade? -falei rindo.
-Na faculdade? -ele indagou com uma voz estranha.
-Claro. Cheio de gente da faculdade aqui, tipo a Benson. -ri de novo respondendo- Ai, espera aí, gato, te mando uma foto.
Posicionei o telefone e tirei uma foto de mim. Especificamente do meu tronco e das minhas pernas.
-Recebeu, fofo? -perguntei rindo.
-R-Recebi, Demi. -ele gaguejou.
-Gostou, baby? -ri mais um pouco e avistei Miley se aproximando- Tenho que ir agora, campeonato de camiseta molhada. Beijos.
Desliguei o telefone e sorri: eu tinha me vingado. Agora eu só queria ir para casa e dormir para sempre, mas antes que eu pudesse me esgueirar de Miley, ela já estava em minha frente com Selena.
-Demi! -ela gritou enquanto me abraçava
-Miley! -falei com pouca animação, abraçando-a de volta.
-Oi. -falou Selena tímida com um sorriso em seus lábios.
-Oi, Sel. -sorri de volta enquanto Miley me soltava.
Abracei Selena e Miley ficou falando o quanto eu estava mudada e bonita. Circulamos um pouco e logo, Miley já estava agarrando um dos garotos que estavam por lá. Não havia nada de muito especial naquele lugar: era grande e suas paredes de madeira. Estava muito cheio e a maioria das pessoas, bêbadas. De repente, senti alguém me agarrar pela cintura.
-Uma garota linda assim não pode andar desacompanhada por aí. -uma voz grossa sussurrou no meu ouvido.
-Me solta! -gritei me debatendo.
-Solta ela! -incentivou Selena.
-Já disse que uma garota linda -ele disse, colando cada vez mais nossos corpos- não pode andar sozinha por aí.
-Ela não está sozinha. -soou a voz que fez meu mundo parar, a voz que me irritava no ensino médio, a voz do Joe.
Do meu Joe.
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E aí, leitores? Tá uma droga esse capítulo, eu sei... Mas o próximo vai ser bom, juro!
domingo, 30 de setembro de 2012
Capítulo 10
Bom dia, gente! Pra vocês, o capítulo 10.
--
Levantei-me de lá e fui até a cozinha devagar. Escondi-me atrás da parede, deixando apenas meus olhos aparentes. Ele estava pegando alguns ingredientes. Antes, eu não tinha percebido que ele só vestia um shorts. Suas costas eram tão largas e seus braços tão fortes. Encarei-o por mais um instante. Eu gostava dele.
De repente, eu senti meu corpo se desequilibrar e acabei caindo de lado, fazendo Joe virar e rir um pouco.
-Você estava aí a muito tempo? -ele perguntou sem vir me socorrer.
-Cheguei agora. -respondi fria enquanto me levantava.
-Eu sei que sou irresistível, você não precisa ficar me espionando para entender isso.
-Eu não estava te espionando e você não é irresistível. -eu respondi enquanto me aproximava de onde ele estava.
-Não sou é? -ele perguntou me olhando.
-Não. -murmurei.
-Tem certeza. -ele sussurrou em meu ouvido, me colando na parede.
Minha respiração parou por um instante. A parede fria fez meu corpo se arrepiar. Ele começou a molhar meu pescoço, beijando-o. Vi-me relaxar enquanto senti sua respiração sobre minha orelha. Ele passou seus dedos entre meus cabelos e eu segurei-o pela cintura. Ele colou nossos corpos enquanto continuava com os beijos no pescoço e mordia de leve minha orelha.Ele vestia apenas shorts, e eu simplesmente, sua blusa. De repente, percebi o que fazia e empurrei-o. Ele me olhou com um olhar sádico, rindo de mim.
-Quer dizer que a sua relação com o Josh está mau, não é? -ele riu, voltando a pegar os ingredientes.
-Não, não está. -respondi, ainda colada na parede, tentando me recuperar.
-Bom, então aposto que ele não faz muitos carinhos. Você quase se derreteu em cima de mim. -ele provocou ainda sem olhar para mim.
-Você tá louco? Eu acabei de te empurrar. -eu falei, saindo da parede e me sentando em uma das cadeiras que ele tinha por ali.
-Demorou também, né? Ai, ai, Demi, você continua igual. -ele riu.
-Você acabou de dizer que eu tinha mudado muito.
-Mudado? Só se for de aparência. Você continua a mesma emburrada impossível que era. -ele falou de costas para mim enquanto preparava o café.
-Pelo menos eu não sou mais confundida com um garoto. -provoquei.
-Pelo menos isso né. Vamos, levante-se, preciso de ajuda com o café.
Reclamei um pouco, mas logo me levantei. Ele estava fazendo waffles. Eu amava waffles. Depois dele fazer a massa, colocamos na máquina e deixamos fritando. Logo, o cheiro já tinha tomado conta de meu estômago. Comemos sem conversar, eu ainda estava sem graça, mesmo sem querer admitir. Eu tinha gostado da situação que estávamos e isso era um problema. Eu ainda não tinha entendido porque não queria ir embora. Já tinha admitido que gostava dele, mas não era nada como estar apaixonada. Meu coração era de Josh. O problema é que eu não resistia a beijos no pescoço. É, esse era o problema. É claro que eu não estava traindo Josh conscientemente, eu estava apenas sendo levada. Quero dizer, eu parei os beijos.
-Demi, você está bem? -perguntou Joe enquanto tirava nossos pratos.
-Hã... O que? -perguntei voltando para a terra.
-Onde você estava?
-Longe, Joe, longe. -respondi pensativa.
-Então, quando você vai embora? -ele perguntou, me surpreendendo.
-Quando você me expulsar. -falei, dando uma pausa- E, ah, quando eu estiver com roupas normais.
-Elas já estão lavando. Mas se você quiser ir com a minha camiseta, pode tá? Eu não quero ter que sentir seu cheiro toda vez que vesti-la. -ele provocou.
-Ah, que adorável você. Obrigada pelo presente, mas também não quero sentir seu cheiro. -menti.
Tá, eu sabia que mentir não era legal e que eu tinha um namorado mas Joe cheirava muito bem... Talvez bem demais... Eu queria a camiseta dele. Eu sabia que não podia querê-la, mas eu queria. Logo, ele tirou minhas roupas da lavadora e eu me vesti. Eu continuei com sua camiseta mesmo assim.
-Pronto! -exclamei.
-Ótimo! Tchau. -ele falou frio enquanto me analisava.
-Credo! É impressão minha ou está mais frio aqui? -brinquei um pouco enquanto pegava o resto de minhas coisas.
-Depende... Você quer que esquente? -ele sussurrou em meu ouvido atrás de mim.
-N-Não, obrigada. Eu prefiro frio mesmo. -falei enquanto dava um pulo pra frente e me direcionava a porta- Tchau, Joseph.
-Tchau. -ele respondeu, abrindo a porta e me dando passagem- E ah, não se esqueça, todo mundo prefere o calor.
Ele riu fechando a porta e eu corei. Fui para rua pensando novamente nele. Olhei para o meu celular: 10 mensagens de Josh. Respirei fundo e guardei o celular. Aquilo não estava bom...
Gostarammm? Comentem muito, sim?
Beijosss
--
Levantei-me de lá e fui até a cozinha devagar. Escondi-me atrás da parede, deixando apenas meus olhos aparentes. Ele estava pegando alguns ingredientes. Antes, eu não tinha percebido que ele só vestia um shorts. Suas costas eram tão largas e seus braços tão fortes. Encarei-o por mais um instante. Eu gostava dele.
De repente, eu senti meu corpo se desequilibrar e acabei caindo de lado, fazendo Joe virar e rir um pouco.
-Você estava aí a muito tempo? -ele perguntou sem vir me socorrer.
-Cheguei agora. -respondi fria enquanto me levantava.
-Eu sei que sou irresistível, você não precisa ficar me espionando para entender isso.
-Eu não estava te espionando e você não é irresistível. -eu respondi enquanto me aproximava de onde ele estava.
-Não sou é? -ele perguntou me olhando.
-Não. -murmurei.
-Tem certeza. -ele sussurrou em meu ouvido, me colando na parede.
Minha respiração parou por um instante. A parede fria fez meu corpo se arrepiar. Ele começou a molhar meu pescoço, beijando-o. Vi-me relaxar enquanto senti sua respiração sobre minha orelha. Ele passou seus dedos entre meus cabelos e eu segurei-o pela cintura. Ele colou nossos corpos enquanto continuava com os beijos no pescoço e mordia de leve minha orelha.Ele vestia apenas shorts, e eu simplesmente, sua blusa. De repente, percebi o que fazia e empurrei-o. Ele me olhou com um olhar sádico, rindo de mim.
-Quer dizer que a sua relação com o Josh está mau, não é? -ele riu, voltando a pegar os ingredientes.
-Não, não está. -respondi, ainda colada na parede, tentando me recuperar.
-Bom, então aposto que ele não faz muitos carinhos. Você quase se derreteu em cima de mim. -ele provocou ainda sem olhar para mim.
-Você tá louco? Eu acabei de te empurrar. -eu falei, saindo da parede e me sentando em uma das cadeiras que ele tinha por ali.
-Demorou também, né? Ai, ai, Demi, você continua igual. -ele riu.
-Você acabou de dizer que eu tinha mudado muito.
-Mudado? Só se for de aparência. Você continua a mesma emburrada impossível que era. -ele falou de costas para mim enquanto preparava o café.
-Pelo menos eu não sou mais confundida com um garoto. -provoquei.
-Pelo menos isso né. Vamos, levante-se, preciso de ajuda com o café.
Reclamei um pouco, mas logo me levantei. Ele estava fazendo waffles. Eu amava waffles. Depois dele fazer a massa, colocamos na máquina e deixamos fritando. Logo, o cheiro já tinha tomado conta de meu estômago. Comemos sem conversar, eu ainda estava sem graça, mesmo sem querer admitir. Eu tinha gostado da situação que estávamos e isso era um problema. Eu ainda não tinha entendido porque não queria ir embora. Já tinha admitido que gostava dele, mas não era nada como estar apaixonada. Meu coração era de Josh. O problema é que eu não resistia a beijos no pescoço. É, esse era o problema. É claro que eu não estava traindo Josh conscientemente, eu estava apenas sendo levada. Quero dizer, eu parei os beijos.
-Demi, você está bem? -perguntou Joe enquanto tirava nossos pratos.
-Hã... O que? -perguntei voltando para a terra.
-Onde você estava?
-Longe, Joe, longe. -respondi pensativa.
-Então, quando você vai embora? -ele perguntou, me surpreendendo.
-Quando você me expulsar. -falei, dando uma pausa- E, ah, quando eu estiver com roupas normais.
-Elas já estão lavando. Mas se você quiser ir com a minha camiseta, pode tá? Eu não quero ter que sentir seu cheiro toda vez que vesti-la. -ele provocou.
-Ah, que adorável você. Obrigada pelo presente, mas também não quero sentir seu cheiro. -menti.
Tá, eu sabia que mentir não era legal e que eu tinha um namorado mas Joe cheirava muito bem... Talvez bem demais... Eu queria a camiseta dele. Eu sabia que não podia querê-la, mas eu queria. Logo, ele tirou minhas roupas da lavadora e eu me vesti. Eu continuei com sua camiseta mesmo assim.
-Pronto! -exclamei.
-Ótimo! Tchau. -ele falou frio enquanto me analisava.
-Credo! É impressão minha ou está mais frio aqui? -brinquei um pouco enquanto pegava o resto de minhas coisas.
-Depende... Você quer que esquente? -ele sussurrou em meu ouvido atrás de mim.
-N-Não, obrigada. Eu prefiro frio mesmo. -falei enquanto dava um pulo pra frente e me direcionava a porta- Tchau, Joseph.
-Tchau. -ele respondeu, abrindo a porta e me dando passagem- E ah, não se esqueça, todo mundo prefere o calor.
Ele riu fechando a porta e eu corei. Fui para rua pensando novamente nele. Olhei para o meu celular: 10 mensagens de Josh. Respirei fundo e guardei o celular. Aquilo não estava bom...
Gostarammm? Comentem muito, sim?
Beijosss
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Capítulo 9 + Explicações
Bom dia, boa tarde ou boa noite meu leitor,
Primeiramente vou explicar para o anônimo, a única pessoa que comentou o capítulo 8, e para todos os "fantasminhas" daqui o porquê de eu não postar todo o dia etc. Honestamente, eu amo escrever. Tanto que já comecei meu livro. Essa é uma das razões por eu não escrever aqui, estou dando mais atenção para o meu livrinho. Mas eu realmente espero reação das pessoas. Espero que as pessoas comentem, interajam, respondam positiva ou negativamente ao que eu escrevo. Só que eu não vejo reação aqui. Tanto que eu peço números de comentários, algo que eu não concordo fazer, só para esperar que vocês me digam se vocês gostam. Sem resposta eu me sinto insegura para continuar. Enfim, eu não vou postar sempre até que vocês digam o que sentem. Não vou postar até que me sinta motivada a fazê-lo. Estou postando o capítulo 9 para ver se realmente há alguma mudança. Me dedicarei de corpo e alma se houver, juro. Obrigada e lá vai o capítulo.
--
Quando abri meus olhos estava num lugar escuro, meio deserto. Levantei-me e não reconheci quase nada pois a escuridão não permitia. Senti cheiro de livros velhos e comecei a me lembrar que havia adormecido na faculdade. Onde estava então. Percebi que estava ao lado de uma cama. Procurei o interruptor, que encontrei logo. A luz se acendeu, mas meus olhos tiveram dificuldade de se acostumar. Paredes pretas começaram a aparecer em minha frente junto com alguns armários brancos. Olhei ao meu lado e vi de novo a cama. Percebi que havia alguém deitado. Quase caí para trás. Era um homem com cabelos pretos e sem camisa. Ele se mexia um pouco, cobria o rosto e resmungava alguma coisa. Olhei-me e estava com uma camiseta velha de time de futebol. Abri a porta que se localizava ao lado do interruptor e desliguei a luz ao sair. Andei por um corredor e entrei num banheiro. Ele era branco e brilhava de tão limpo. Olhei-me no espelho e vi o desastre que estava. Peguei um pente e tentei fazer alguns nós desaparecerem. Logo saí de lá, enjoada e com medo por estar na casa de um estranho. Sequestrada? E se ele fosse um assassino assustador?
Andei sem rumo por aquela casa, procurando sapatos. Antes que eu pudesse atravessar todo o corredor, senti algo me pegar. Quando vi, estava no ar.
-Me solta! Me solta, agora! Seu assassino, pedófilo! -gritei.
-Meu Deus, que barulhenta. Sempre achei que você fosse mais silenciosa. -falou uma voz arrogante e prepotente que eu havia escutado várias vezes durante essa semana.
-Joe! -falei.
-Eu?
-Não me diga que nós... Nós? -perguntei assustada.
-O que? Você acha que eu iria querer alguma coisa com uma pirralha ridícula como você. -ele riu.
Respirei aliviada. Podia não ser o melhor lugar no mundo para estar, mas pelo menos ele não era um pedófilo assassino. Ele me levou até a sala e me jogou no sofá.
-Por que você acordou tão cedo, hein? -ele indagou enquanto coçava a cabeça.
-Não sei. Você não poderia me explicar como vim parar aqui? -perguntei aflita pela curiosidade.
-Bom, a faculdade estava quase fechando quando encontrei você dormindo na cadeira. Como você estava babando e eu estava com medo de deixar seu veneno escorrer pela escola, eu te trouxe para cá. -ele provocou.
-Ah, e você queria que o meu veneno escorresse pela sua cama, não é? -eu provoquei de volta.
-Querer eu não queria, fui obrigado. A não ser que você realmente quisesse que um pedófilo te levasse pra casa dele. -ele fez uma longa pausa depois disso, mas logo retornou a sua chatice- Por que você não aprende a controlar seus roncos?
-O que? Eu não ronco! -exclamei.
-Ah, ronca sim. -ele riu.
-Ronco nada! E eu tenho uma pergunta. Por que você me colocou na sua cama? Não dava para me deixar no sofá?
-Sua mal agradecida. Deveria deixar você congelar naquele banco. Olhe que horas são. Acordei de madrugada.
-São dez horas.
-Então, madrugada! Fica aí, vou fazer café.
Ele se virou, me deixando falar sozinha. Me espreguicei um pouco naquele sofá de couro. Ele tinha sido legal. Eu realmente não queria pensar no que aconteceria se um assassino resolvesse me resgatar. Levantei-me de lá e fui até a cozinha devagar. Escondi-me atrás da parede, deixando apenas meus olhos aparentes. Ele estava pegando alguns ingredientes. Antes, eu não tinha percebido que ele só vestia um shorts. Suas costas eram tão largas e seus braços tão fortes. Encarei-o por mais um instante. Eu gostava dele.
Primeiramente vou explicar para o anônimo, a única pessoa que comentou o capítulo 8, e para todos os "fantasminhas" daqui o porquê de eu não postar todo o dia etc. Honestamente, eu amo escrever. Tanto que já comecei meu livro. Essa é uma das razões por eu não escrever aqui, estou dando mais atenção para o meu livrinho. Mas eu realmente espero reação das pessoas. Espero que as pessoas comentem, interajam, respondam positiva ou negativamente ao que eu escrevo. Só que eu não vejo reação aqui. Tanto que eu peço números de comentários, algo que eu não concordo fazer, só para esperar que vocês me digam se vocês gostam. Sem resposta eu me sinto insegura para continuar. Enfim, eu não vou postar sempre até que vocês digam o que sentem. Não vou postar até que me sinta motivada a fazê-lo. Estou postando o capítulo 9 para ver se realmente há alguma mudança. Me dedicarei de corpo e alma se houver, juro. Obrigada e lá vai o capítulo.
--
Quando abri meus olhos estava num lugar escuro, meio deserto. Levantei-me e não reconheci quase nada pois a escuridão não permitia. Senti cheiro de livros velhos e comecei a me lembrar que havia adormecido na faculdade. Onde estava então. Percebi que estava ao lado de uma cama. Procurei o interruptor, que encontrei logo. A luz se acendeu, mas meus olhos tiveram dificuldade de se acostumar. Paredes pretas começaram a aparecer em minha frente junto com alguns armários brancos. Olhei ao meu lado e vi de novo a cama. Percebi que havia alguém deitado. Quase caí para trás. Era um homem com cabelos pretos e sem camisa. Ele se mexia um pouco, cobria o rosto e resmungava alguma coisa. Olhei-me e estava com uma camiseta velha de time de futebol. Abri a porta que se localizava ao lado do interruptor e desliguei a luz ao sair. Andei por um corredor e entrei num banheiro. Ele era branco e brilhava de tão limpo. Olhei-me no espelho e vi o desastre que estava. Peguei um pente e tentei fazer alguns nós desaparecerem. Logo saí de lá, enjoada e com medo por estar na casa de um estranho. Sequestrada? E se ele fosse um assassino assustador?
Andei sem rumo por aquela casa, procurando sapatos. Antes que eu pudesse atravessar todo o corredor, senti algo me pegar. Quando vi, estava no ar.
-Me solta! Me solta, agora! Seu assassino, pedófilo! -gritei.
-Meu Deus, que barulhenta. Sempre achei que você fosse mais silenciosa. -falou uma voz arrogante e prepotente que eu havia escutado várias vezes durante essa semana.
-Joe! -falei.
-Eu?
-Não me diga que nós... Nós? -perguntei assustada.
-O que? Você acha que eu iria querer alguma coisa com uma pirralha ridícula como você. -ele riu.
Respirei aliviada. Podia não ser o melhor lugar no mundo para estar, mas pelo menos ele não era um pedófilo assassino. Ele me levou até a sala e me jogou no sofá.
-Por que você acordou tão cedo, hein? -ele indagou enquanto coçava a cabeça.
-Não sei. Você não poderia me explicar como vim parar aqui? -perguntei aflita pela curiosidade.
-Bom, a faculdade estava quase fechando quando encontrei você dormindo na cadeira. Como você estava babando e eu estava com medo de deixar seu veneno escorrer pela escola, eu te trouxe para cá. -ele provocou.
-Ah, e você queria que o meu veneno escorresse pela sua cama, não é? -eu provoquei de volta.
-Querer eu não queria, fui obrigado. A não ser que você realmente quisesse que um pedófilo te levasse pra casa dele. -ele fez uma longa pausa depois disso, mas logo retornou a sua chatice- Por que você não aprende a controlar seus roncos?
-O que? Eu não ronco! -exclamei.
-Ah, ronca sim. -ele riu.
-Ronco nada! E eu tenho uma pergunta. Por que você me colocou na sua cama? Não dava para me deixar no sofá?
-Sua mal agradecida. Deveria deixar você congelar naquele banco. Olhe que horas são. Acordei de madrugada.
-São dez horas.
-Então, madrugada! Fica aí, vou fazer café.
Ele se virou, me deixando falar sozinha. Me espreguicei um pouco naquele sofá de couro. Ele tinha sido legal. Eu realmente não queria pensar no que aconteceria se um assassino resolvesse me resgatar. Levantei-me de lá e fui até a cozinha devagar. Escondi-me atrás da parede, deixando apenas meus olhos aparentes. Ele estava pegando alguns ingredientes. Antes, eu não tinha percebido que ele só vestia um shorts. Suas costas eram tão largas e seus braços tão fortes. Encarei-o por mais um instante. Eu gostava dele.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Capítulo 8
Ele, então, passou suas mãos por minha cintura com força e me aproximou dele. Encarei-o com muito medo mas tudo que ele demonstrava era raiva. Aquele não era Joe. Ou era? Pensei bem e relaxei em seus braços. Ele não faria nada comigo, concluí. Fitei seus olhos com a maior calma e paciência, o que o fez ele me segurar com menos força. Senti os músculos dele se relaxarem.
-Foi por isso... -ele murmurou quase sem mexer os lábios.
-Por isso? -perguntei aflita.
-Por isso que me apaixonei por você. -ele respondeu sem olhar pra mim.
Desviei o olhar e me senti levemente desconfortável. Ninguém havia me amado sem eu retribuir antes. Na verdade, só acontecera o contrário, com o Josh mesmo. Ele, então, me soltou e riu alto, meio maleficamente.
-Você acreditou? Sua pirralha ridícula. Você acha que eu pensaria numa idiota como você? Além disso, nem gostosa é. Eu, Joseph Adam Jonas nunca gostaria de alguém como você.
Eu olhei calma para ele. Depois de ter dito aquilo, não dava para voltar atrás. Eu já sabia quem ele era e nem tinha medo dele. Sabia que ele só queria me provocar. Eu fui assim com muito tempo em relação ao Josh. Sorri para ele e me virei. Ele, então, começou a reclamar, mas nem dei atenção. Andei em direção a faculdade muito em paz, ou pelo menos tentando estar.
-Ele gostava de mim. -repeti pra mim, só pra ter certeza.
-Quem? -falou um voz atrás de mim, me assustando.
Virei-me e dei de cara com Luce. Ela sorria educadamente apesar de não ter sido a coisa mais educada do mundo ela chegar me perguntando as coisas.
-Ninguém importante -sorri de volta
-Ah, aposto que está falando do Joe. -ela continuou me irritando um pouco mais.
-Eu tenho um namorado. -respondi ríspida.
Ela, então, desmanchou seu sorriso por um instante, mas logo depois deste recolocou-o em seu rosto.
-Demi, quer sair com a gente no domingo?
-Eu? Sério? Claro! Adoraria, Luce.
-Bem, agora que os períodos acabaram to indo pra casa. Beijos Demi.
-Tchau, Luce.
Ela, por sua vez, virou-se e andou enquanto eu procurava um lugar para me sentar. Encontrei um banco quase na porta da faculdade e atirei meu corpo sobre ele. Respirei fundo enquanto procurava meu celular na bolsa, pois senti ele vibrar.
-Minha princesinha, que saudades. Me liga ou vou ficar triste. -dizia a mensagem de Josh.
Suspirei e atirei meu celular de volta na bolsa: não queria pensar em Josh. Acabei fechando meus olhos e adormecendo no banquinho da universidade. Quando abri meus olhos, não estava mais lá.
-Foi por isso... -ele murmurou quase sem mexer os lábios.
-Por isso? -perguntei aflita.
-Por isso que me apaixonei por você. -ele respondeu sem olhar pra mim.
Desviei o olhar e me senti levemente desconfortável. Ninguém havia me amado sem eu retribuir antes. Na verdade, só acontecera o contrário, com o Josh mesmo. Ele, então, me soltou e riu alto, meio maleficamente.
-Você acreditou? Sua pirralha ridícula. Você acha que eu pensaria numa idiota como você? Além disso, nem gostosa é. Eu, Joseph Adam Jonas nunca gostaria de alguém como você.
Eu olhei calma para ele. Depois de ter dito aquilo, não dava para voltar atrás. Eu já sabia quem ele era e nem tinha medo dele. Sabia que ele só queria me provocar. Eu fui assim com muito tempo em relação ao Josh. Sorri para ele e me virei. Ele, então, começou a reclamar, mas nem dei atenção. Andei em direção a faculdade muito em paz, ou pelo menos tentando estar.
-Ele gostava de mim. -repeti pra mim, só pra ter certeza.
-Quem? -falou um voz atrás de mim, me assustando.
Virei-me e dei de cara com Luce. Ela sorria educadamente apesar de não ter sido a coisa mais educada do mundo ela chegar me perguntando as coisas.
-Ninguém importante -sorri de volta
-Ah, aposto que está falando do Joe. -ela continuou me irritando um pouco mais.
-Eu tenho um namorado. -respondi ríspida.
Ela, então, desmanchou seu sorriso por um instante, mas logo depois deste recolocou-o em seu rosto.
-Demi, quer sair com a gente no domingo?
-Eu? Sério? Claro! Adoraria, Luce.
-Bem, agora que os períodos acabaram to indo pra casa. Beijos Demi.
-Tchau, Luce.
Ela, por sua vez, virou-se e andou enquanto eu procurava um lugar para me sentar. Encontrei um banco quase na porta da faculdade e atirei meu corpo sobre ele. Respirei fundo enquanto procurava meu celular na bolsa, pois senti ele vibrar.
-Minha princesinha, que saudades. Me liga ou vou ficar triste. -dizia a mensagem de Josh.
Suspirei e atirei meu celular de volta na bolsa: não queria pensar em Josh. Acabei fechando meus olhos e adormecendo no banquinho da universidade. Quando abri meus olhos, não estava mais lá.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Capítulo 7
Devolvi o sorriso, levemente apavorada. Ele continuou sorrindo e me abraçou, muito muito forte.
-Oi namorada! Tudo bem?
-Na... O que? Do que você está falando? -eu disse, me soltando do abraço.
-Ué, você veio aqui para me pedir em namoro, não é? Nossa, eu nem imaginava no quanto você gostava de mim. Sabe, você poderia ter esperado por eu mesmo ter feito isso, mas você sabia que gosto de mulheres decididas. -ele respondeu, rindo e me apertando mais forte no seu abraço.
-O quê? -eu berrei, sendo esmagada por seus braços largos- Me solta! O que você tem na sua cabeça?
-Você. -ele me disse com um sorriso raso, beijando meu nariz.
-Sério, chega. Quem você pensa que é? Como você pode tratar alguém assim? Eu não te conheço e você mesmo assim insiste em ser tão implicante. Olha, eu já tenho um namorado e não procuro por mais nenhum. -eu disse, me virando e correndo.
-Ah, quer dizer que você e o Josh continuam juntos? -ele gritou, me fazendo parar e encarar seu rosto sério.
-Espera, como você sabe...?
-Eu não acredito em você. Como você não percebe? -ele mordeu os lábios, revirou os lábios e começou a andar pelo parque enquanto eu me aproximava- Pode ser que você não pensou em mim por tanto tempo que esqueceu do meu rosto?
-Joe, eu acho que sei quem você é... -eu disse, me aproximando e o observando de perto- O problema é que temo a razão dos meus pensamentos.
-Por quê? Qual é o problema? Não é óbvio?-ele falou jogando a cabeça pra trás e suspirando.
-Joseph... Você está tão diferente. O que aconteceu com você nesses anos? -eu disse, mordendo meu lábio inferior.
-Bom, você está exatamente igual ao que eu me lembro... Claro, depois de virar namorada do Josh. Você mudou tanto com ele. Ele te fez apodrecer. -ele falou em um tom arrogante.
-Do que você está falando? O Joe que eu conhecia nunca diria isso!
-Eu não sou mais o Joe que você conhecia! Se pelo menos eu tivesse chegado antes... -ele sussurrou.
-Chegado antes? Antes de quê?
-Antes dele ter chegado no dia em que vocês se beijaram... O dia que ele te roubou de mim.
-Como... Como você sabe disso?
-Eu fui atrás de você mas quando cheguei lá Josh já havia chegado e bom, você sabe o resto da história...
-Joe... Por que você nunca me disse isso?
-Sei lá, nunca tive a oportunidade já que você ficava grudada nele assim que começaram a namorar. Aí o colégio acabou e logo entrei nessa faculdade, o que foi a melhor coisa da minha vida desde... bem... desde você. Mas aí você reaparece e resolve mudar tudo, todos os meus sentimentos.
-E você resolve ser um idiota e destruir meus primeiros dias, meus primeiros amigos da faculdade!
-Você já tem o Josh, pra que amigos novos?
-Você não entende, né Joe? Só pensa em você mesmo o tempo todo.
-Você é que não entende.
-Não entendo o que?
-Que eu só penso em você o tempo todo!
---
E aí? Desculpa a demoooooora! Eu tava esperando os comentários! Gostaaaaaaaram? COMENTEMM! 3 PARA O PRÓXIMO CAPÍTULO
-Oi namorada! Tudo bem?
-Na... O que? Do que você está falando? -eu disse, me soltando do abraço.
-Ué, você veio aqui para me pedir em namoro, não é? Nossa, eu nem imaginava no quanto você gostava de mim. Sabe, você poderia ter esperado por eu mesmo ter feito isso, mas você sabia que gosto de mulheres decididas. -ele respondeu, rindo e me apertando mais forte no seu abraço.
-O quê? -eu berrei, sendo esmagada por seus braços largos- Me solta! O que você tem na sua cabeça?
-Você. -ele me disse com um sorriso raso, beijando meu nariz.
-Sério, chega. Quem você pensa que é? Como você pode tratar alguém assim? Eu não te conheço e você mesmo assim insiste em ser tão implicante. Olha, eu já tenho um namorado e não procuro por mais nenhum. -eu disse, me virando e correndo.
-Ah, quer dizer que você e o Josh continuam juntos? -ele gritou, me fazendo parar e encarar seu rosto sério.
-Espera, como você sabe...?
-Eu não acredito em você. Como você não percebe? -ele mordeu os lábios, revirou os lábios e começou a andar pelo parque enquanto eu me aproximava- Pode ser que você não pensou em mim por tanto tempo que esqueceu do meu rosto?
-Joe, eu acho que sei quem você é... -eu disse, me aproximando e o observando de perto- O problema é que temo a razão dos meus pensamentos.
-Por quê? Qual é o problema? Não é óbvio?-ele falou jogando a cabeça pra trás e suspirando.
-Joseph... Você está tão diferente. O que aconteceu com você nesses anos? -eu disse, mordendo meu lábio inferior.
-Bom, você está exatamente igual ao que eu me lembro... Claro, depois de virar namorada do Josh. Você mudou tanto com ele. Ele te fez apodrecer. -ele falou em um tom arrogante.
-Do que você está falando? O Joe que eu conhecia nunca diria isso!
-Eu não sou mais o Joe que você conhecia! Se pelo menos eu tivesse chegado antes... -ele sussurrou.
-Chegado antes? Antes de quê?
-Antes dele ter chegado no dia em que vocês se beijaram... O dia que ele te roubou de mim.
-Como... Como você sabe disso?
-Eu fui atrás de você mas quando cheguei lá Josh já havia chegado e bom, você sabe o resto da história...
-Joe... Por que você nunca me disse isso?
-Sei lá, nunca tive a oportunidade já que você ficava grudada nele assim que começaram a namorar. Aí o colégio acabou e logo entrei nessa faculdade, o que foi a melhor coisa da minha vida desde... bem... desde você. Mas aí você reaparece e resolve mudar tudo, todos os meus sentimentos.
-E você resolve ser um idiota e destruir meus primeiros dias, meus primeiros amigos da faculdade!
-Você já tem o Josh, pra que amigos novos?
-Você não entende, né Joe? Só pensa em você mesmo o tempo todo.
-Você é que não entende.
-Não entendo o que?
-Que eu só penso em você o tempo todo!
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E aí? Desculpa a demoooooora! Eu tava esperando os comentários! Gostaaaaaaaram? COMENTEMM! 3 PARA O PRÓXIMO CAPÍTULO
terça-feira, 26 de junho de 2012
Divulgação!
Gente, desculpa! Eu tinha esquecido de divulgar o blog dessa fofa e de outra fofa! Aqui estão, sigam muito, ok?
http://jemi-jemistories.blogspot.com.br/
http://jemi-quandoeunaopensoemvoce.blogspot.com.br/
Beijos, e não esqueçam de comentar, ok?
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Beijos, e não esqueçam de comentar, ok?
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