"Mesmo quando tudo é real, temos nossas dúvidas."

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Capítulo 12 + Desculpas ):

O cara ri um pouco e continua me segurando. Sinto o hálito de cerveja atravessar meu pescoço quando ele abre a boca para falar.
-Ah, se ela está com você, acho que ela está sozinha, tio. -ele fala cambaleando um pouco e soltando uma risada histérica.
-Eu não sou seu tio, felizmente. Também não vou me rebaixar ao seu nível, então acho melhor soltá-la... -ele diz se aproximando devagar e espalhando um sorriso por seu rosto.
-Ela é minha, tio. -ele repete rindo um pouco.
Sinto meu coração bater um pouco mais forte quando Joe se aproxima um pouco mais. O cara junta ainda mais o meu corpo ao dele, impedindo-me de me soltar. Eu estou de costas para o cara, então dá pra ver perfeitamente o Joe. Não que eu devesse pensar em quanto ele estava lindo, mas era difícil evitar. Sua camisa azul levemente justa faz seus músculos saltarem e seus braços estão cobertos por um casaco jeans. Sua calça também é jeans, só que de um tom diferente, não permitindo que o conjunto fosse brega. O cabelo está molhado e ele cheira a banho. Estamos a um passo de distância.
-Não vai soltá-la mesmo? Já está óbvio que ela minha. -ele sorri malicioso sem me olhar.
-É minha. -ele desafia com a voz meio falhada pelo efeito da bebida.
Joe revira os olhos, levemente irritado pela discussão sem fim. Ele levanta a mão e arranca os braços do cara do meu corpo, fazendo-me cair no chão. Imediatamente, olho para trás, temendo a reação do bêbado. Ele arregala os olhos e franze as sobrancelhas. Olho para Joe logo em seguida e ele sorri sereno, avançando para o bêbado. Ele levanta sua mão fechada em punho e antes de atingir o rosto daquele cara, ele para. O bêbado se joga no chão, começa a chorar e alguns seguranças finalmente aparecem. Vejo Joe olhando-me atentamente ao ser levado pelos seguranças. Vejo eles indo embora e me recomponho. Procuro a saída da baladae enquanto Miley e Selena me seguem assustadas.
-Demi, que gato! -exclama Mi no meu ombro.
-Verdade, e ainda é super fofo! -fala Selena no outro ombro.
-É o Joe. -falo sem nenhuma empolgação na minha voz.
-Joe? Que Joe? Não vai me dizer que é piadinha, que nem do Mário, né? -ri Miley idiotamente.
-Você acha que eu tenho cinco anos? -digo enquanto continuo andando- O que estudou com a gente no Ensino Médio.
-Aquele não é o Joe! -exclama Sel meio alto.
-Eu também não reconheci. -falo tentando passar pela multidão.- Mas é ele.
-Ele está na sua faculdade? -pergunta Miley parecendo interessada.
-Está. -suspiro- Mas nem vem.
-Do que você está falando? Qual é o problema da Mi ficar com ele? E o Josh? -pergunta Selena tensa.
-Não tem nenhum problema! -falo num tom agudo.
-Demi! -exclama Selena me virando, quando estávamos quase na entrada.- É o Josh, não é?
-Não tem nada a ver com o Josh, nem com o Joe. Eu odeio todos eles. Odeio os garotos. -falo cruzando meus braços.
-Você tem certeza? -pergunta Miley séria.
-Ah, vocês querem saber? O Josh está me traindo, ok? E eu também estou traindo ele, mas mentalmente. Eu não acredito que ele fez isso comigo! Aquele ridículo! Espero que ele morra. -digo sentindo as lágrimas beirarem meus olhos.- Mas quer saber? Tanto faz. Tanto faz mesmo. Eu vou atrás de quem realmente gosta de mim.
Viro-me e atravesso a porta, vendo Joe entrando num carro. Aproximo-me dele e cutuco seu ombro. Ele se vira e antes que ele possa fazer alguma coisa eu atiro-me nele. Colo nossas bocas e encaixo nosso beijo. Abro minha boca e beijo-o. Passo uma de minhas pernas ao redor de sua cintura, quando estávamos encostados no carro. Nem me importo com o meu vestido, só queria me vingar. Ele agarra minha coxa enquanto o beijo continua, abre a porta do carro e caímos lá dentro. Ele empurra a fechadura e me larga por um instante.
-Porra, Demetria. -ele murmura lambendo os lábios.
Joe começa a dirigir e logo estamos no apartamento dele. Logo após a porta se fechar, já o agarro novamente. Sinto ele passar a mão por toda a extensão do meu corpo e caímos no sofá. Rapidamente, o resto do mínimo vestido colado em meu corpo já está no chão.
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E aí, povo? Meio hot né? Sei lá, deu vontade hahaha. Então, desculpa pela demora, não tive tempo, tá? Espero que tenham amado.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Capítulo 11

Oie, 
Capítulo 11 pra vocês, minhas/meus lindos/lindas.

Voltei para casa correndo. Olhei para a tela do celular e logo pensei em Josh. Eu não queria ligar para ele, o que era raro. Joguei-me em minha cama. Tão grande, com tanto espaço... Josh não estava lá... Ele nunca estava... Aquela cama deveria ser usada por mais de um, certo? Porque não... Balancei minha cabeça negativamente e coloquei meu travesseiro no rosto. O que eu estava fazendo? Eu deveria querer falar e ficar somente com meu namorado, já que não vejo ele a bastante tempo. O cheiro dele já havia saído de minha cama... O que estava acontecendo comigo? Peguei o celular e decidi ligar para Josh. Arranquei o travesseiro de meu rosto, toquei no nome dele e encostei o aparelho em meu ouvido. Ouvi os primeiros bipes com o coração na mão.
-Amor? -falei.
-Quem é? -perguntou uma voz feminina.
-Ah, desculpa, acho que foi engano, né? -falei pronta para desligar.
-Ei, Benson! Deixa que eu atendo. -falou uma voz masculina ao fundo me impedindo de desligar- Alô?
-Josh? -chamei com raiva- Quem é essa garota?
-Garota? Ah, é que... -ele pausou por um instante me deixando incomodada- Tipo, eu to fazendo um trabalho na faculdade.
-Tipo? -reclamei- Quem é ela? 
-Tenho que desligar. Ligo mais tarde. -ele disse antes de desligar.
Joguei o celular na cama, me recuperando pela surpresa. Levantei-me de lá e fui trocar de roupa: coloquei o vestido mais curto que eu tinha. Ele colava no meu corpo, não tinha alças e era vermelho, além do decote que descia quase até o meu umbigo. Tirei o cabelo que sobrava no meu rosto e coloquei para trás, soltei-os, deixando-os negros pela minha pele. Passei maquiagem e peguei minha bolsa. Liguei para Miley, o que não ocorria desde o ensino médio.
-Miley? Aqui é a Demi. -falei rápido- Preciso de uma balada, explico depois.
-Demi! -ela gritou- Quanto tempo, amiga! Vamos lá! Tem uma na rua Gisfa, mas não recomendo. Ah, já sei, vamos lá na da rua Tiruam, é demais. Te encontro lá! O número é 34.
Me despedi e logo desliguei. Fui para o endereço, mesmo sem saber direito pra onde era. Quando cheguei lá, estava muito cheio. Entrei rapidamente, e liguei para Josh. 
-Alô? Amor? -falou ele ao atender.
-Josh? -gritei, tentando ultrapassar o barulho para encontrar sua voz.
-Onde você está? -ele gritou de volta.
-Estou na faculdade? -falei rindo.
-Na faculdade? -ele indagou com uma voz estranha.
-Claro. Cheio de gente da faculdade aqui, tipo a Benson. -ri de novo respondendo- Ai, espera aí, gato, te mando uma foto.
Posicionei o telefone e tirei uma foto de mim. Especificamente do meu tronco e das minhas pernas.
-Recebeu, fofo? -perguntei rindo.
-R-Recebi, Demi. -ele gaguejou.
-Gostou, baby? -ri mais um pouco e avistei Miley se aproximando- Tenho que ir agora, campeonato de camiseta molhada. Beijos.
Desliguei o telefone e sorri: eu tinha me vingado. Agora eu só queria ir para casa e dormir para sempre, mas antes que eu pudesse me esgueirar de Miley, ela já estava em minha frente com Selena.
-Demi! -ela gritou enquanto me abraçava
-Miley! -falei com pouca animação, abraçando-a de volta.
-Oi. -falou Selena tímida com um sorriso em seus lábios.
-Oi, Sel. -sorri de volta enquanto Miley me soltava.
Abracei Selena e Miley ficou falando o quanto eu estava mudada e bonita. Circulamos um pouco e logo, Miley já estava agarrando um dos garotos que estavam por lá. Não havia nada de muito especial naquele lugar: era grande e suas paredes de madeira. Estava muito cheio e a maioria das pessoas, bêbadas. De repente, senti alguém me agarrar pela cintura.
-Uma garota linda assim não pode andar desacompanhada por aí. -uma voz grossa sussurrou no meu ouvido.
-Me solta! -gritei me debatendo.
-Solta ela! -incentivou Selena.
-Já disse que uma garota linda -ele disse, colando cada vez mais nossos corpos- não pode andar sozinha por aí.
-Ela não está sozinha. -soou a voz que fez meu mundo parar, a voz que me irritava no ensino médio, a voz do Joe.
Do meu Joe.

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E aí, leitores? Tá uma droga esse capítulo, eu sei... Mas o próximo vai ser bom, juro!