"Mesmo quando tudo é real, temos nossas dúvidas."

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Capítulo 9 + Explicações

Bom dia, boa tarde ou boa noite meu leitor,

Primeiramente vou explicar para o anônimo, a única pessoa que comentou o capítulo 8, e para todos os "fantasminhas" daqui o porquê de eu não postar todo o dia etc. Honestamente, eu amo escrever. Tanto que já comecei meu livro. Essa é uma das razões por eu não escrever aqui, estou dando mais atenção para o meu livrinho. Mas eu realmente espero reação das pessoas. Espero que as pessoas comentem, interajam, respondam positiva ou negativamente ao que eu escrevo. Só que eu não vejo reação aqui. Tanto que eu peço números de comentários, algo que eu não concordo fazer, só para esperar que vocês me digam se vocês gostam. Sem resposta eu me sinto insegura para continuar. Enfim, eu não vou postar sempre até que vocês digam o que sentem. Não vou postar até que me sinta motivada a fazê-lo. Estou postando o capítulo 9 para ver se realmente há alguma mudança. Me dedicarei de corpo e alma se houver, juro. Obrigada e lá vai o capítulo.

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Quando abri meus olhos estava num lugar escuro, meio deserto. Levantei-me e não reconheci quase nada pois a escuridão não permitia. Senti cheiro de livros velhos e comecei a me lembrar que havia adormecido na faculdade. Onde estava então. Percebi que estava ao lado de uma cama. Procurei o interruptor, que encontrei logo. A luz se acendeu, mas meus olhos tiveram dificuldade de se acostumar. Paredes pretas começaram a aparecer em minha frente junto com alguns armários brancos. Olhei ao meu lado e vi de novo a cama. Percebi que havia alguém deitado. Quase caí para trás. Era um homem com cabelos pretos e sem camisa. Ele se mexia um pouco, cobria o rosto e resmungava alguma coisa. Olhei-me e estava com uma camiseta velha de time de futebol. Abri a porta que se localizava ao lado do interruptor e desliguei a luz ao sair. Andei por um corredor e entrei num banheiro. Ele era branco e brilhava de tão limpo. Olhei-me no espelho e vi o desastre que estava. Peguei um pente e tentei fazer alguns nós desaparecerem. Logo saí de lá, enjoada e com medo por estar na casa de um estranho. Sequestrada? E se ele fosse um assassino assustador? 
Andei sem rumo por aquela casa, procurando sapatos. Antes que eu pudesse atravessar todo o corredor, senti algo me pegar. Quando vi, estava no ar.
-Me solta! Me solta, agora! Seu assassino, pedófilo! -gritei.
-Meu Deus, que barulhenta. Sempre achei que você fosse mais silenciosa. -falou uma voz arrogante e prepotente que eu havia escutado várias vezes durante essa semana.
-Joe! -falei.
-Eu? 
-Não me diga que nós... Nós? -perguntei assustada.
-O que? Você acha que eu iria querer alguma coisa com uma pirralha ridícula como você. -ele riu.
Respirei aliviada. Podia não ser o melhor lugar no mundo para estar, mas pelo menos ele não era um pedófilo assassino. Ele me levou até a sala e me jogou no sofá.
-Por que você acordou tão cedo, hein? -ele indagou enquanto coçava a cabeça.
-Não sei. Você não poderia me explicar como vim parar aqui? -perguntei aflita pela curiosidade.
-Bom, a faculdade estava quase fechando quando encontrei você dormindo na cadeira. Como você estava babando e eu estava com medo de deixar seu veneno escorrer pela escola, eu te trouxe para cá. -ele provocou.
-Ah, e você queria que o meu veneno escorresse pela sua cama, não é? -eu provoquei de volta.
-Querer eu não queria, fui obrigado. A não ser que você realmente quisesse que um pedófilo te levasse pra casa dele. -ele fez uma longa pausa depois disso, mas logo retornou a sua chatice- Por que você não aprende a controlar seus roncos?
-O que? Eu não ronco! -exclamei.
-Ah, ronca sim. -ele riu.
-Ronco nada! E eu tenho uma pergunta. Por que você me colocou na sua cama? Não dava para me deixar no sofá? 
-Sua mal agradecida. Deveria deixar você congelar naquele banco. Olhe que horas são. Acordei de madrugada.
-São dez horas.
-Então, madrugada! Fica aí, vou fazer café. 
Ele se virou, me deixando falar sozinha. Me espreguicei um pouco naquele sofá de couro. Ele tinha sido legal. Eu realmente não queria pensar no que aconteceria se um assassino resolvesse me resgatar. Levantei-me de lá e fui até a cozinha devagar. Escondi-me atrás da parede, deixando apenas meus olhos aparentes. Ele estava pegando alguns ingredientes. Antes, eu não tinha percebido que ele só vestia um shorts. Suas costas eram tão largas e seus braços tão fortes. Encarei-o por mais um instante. Eu gostava dele.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oiii seguindo aqui tambem ..
Olha gostei tanto que seguir todos .. Menos um que nao tem postado nada . Ali tambem vai ter fic ?
É muito comedia sua fic amei ..

Julia disse...

Oi, obrigada! Acho que naquele nao vai ter não, vou pensar! Obrigada de novo!